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GARRa feminista

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Tag: mioginia

Gorda

30 de março de 202230 de março de 2022 GARRa feminista Deixe um comentário

A feminilidade é a corrente que mantém a todas nós presas ao ideal inalcançável da mulher perfeita. Ser uma mulher […]

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GARRa Feminista
👩🏾‍💻Você que não se inscreveu na o Cu 👩🏾‍💻Você que não se inscreveu na o Curso Destrinchando o Feminismo Radical, mas quer muito fazer a aula 2: - História e Ação Feminista Radical-, a hora é agora!!!! ⏱️

📍Abrimos 5 vagas só para quem quer assistir a essa aula, que acontecerá dia 21/05 (sábado), via Meet, de 14 as 17 horas. 
💲O pix para pagamento está disponível na ficha de inscrição.📍

📚Assim que a inscrição for feita (link para inscrição na bio), você receberá o link com o material de estudos.

👭As aulas não serão gravadas!
 
📄Haverá certificado para a aula avulsa também!

Vem estudar com a gente!!!📚
Período de inscrições: 16 a 20/05

Ementa: Breve histórico do surgimento e desenvolvimento do feminismo radical; principais eventos relacionados a ação feminista; conceitos de militância e ativismo; ética feminista; histórias de coletivas, grupos, manifestos e atos feministas radicais; a militância atual do feminismo radical.

#DESTRINCHANDOOFEMINISMO
#GarraFeminista
#Feminismo
No texto “Palavras que contam histórias: Despol No texto “Palavras que contam histórias: Despolitizando o movimento de libertação das mulheres“, Hanisch mostra como o ataque ao movimento de libertação das mulheres: -o feminismo-, ocorreu também pela linguagem. 
Usando novos termos e expressões corremos o risco de permitir a entrada de ideias liberais ameaçadoras ao movimento. 🙇🏽‍♀️

♀️Atualmente vemos as feministas radicais nas redes sociais usando os termos "radfem" e "rad" como se fossem um equivalente para feminismo radical, até mesmo o simpático "feminismo de raiz", nós acreditamos serem modificações que só vem para diluir e diminuir a potencialidade da nossa teoria e da nossa ação. 

♀️Ao evitarmos usar a palavra radical por temer que ela, supostamente, impeça nossa entrada em alguns locais, estamos fugindo de mostrar a importância teórica e histórica de um movimento.

Usar um termo “novo” não irá trazer nenhum ganho político. Mas ao usar a palavra radical, estamos deixando claro que a nossa política é pautada, que entendemos que o patriarcado é o sistema que oprime as mulheres enquanto uma classe política, que somos abolicionistas e críticas de gênero. 🙋🏿‍♀️🙋🏻‍♀️🙋🏼‍♀️

📍Por outro lado, vê-se que tal sugestão de renomear lutas não ocorre com outras teorias, como anarquismo e marxismo. Isso reforça que o alvo é o feminismo radical, porque ele ameaça as instituições patriarcais.

🚶🏾‍♀️Especialmente no Brasil, o uso "radfem" é feito como ataque pelos queers, visando mascarar nossa real força e capacidade de luta. 

♀️A GARRa Feminista não teme se denominar feminista radical, tendo em vista que temos certeza que a teoria radical segura qualquer debate pertinente às pautas que defendemos, ela é capaz de confrontar diretamente todas as práticas das outras teorias que querem tomar o feminismo. 🙇🏽‍♀️

🙋🏿‍♀️Temos plena confiança no feminismo radical que foi construído no passado e que continua evoluindo e crescendo até os dias atuais.♀️♀️

#GARRaFeminista
#Feminismo
#Radical
♀️“Se sexo não é real, não existe atração entre pessoas do mesmo sexo. Se sexo não é real, a realidade vivida por mulheres ao redor do mundo é apagada. Conheço e amo pessoas trans, mas apagar o conceito de sexo remove a habilidade de muitos discutirem suas vidas de forma significativa. Não é ódio dizer a verdade”. 

📍Esse Tweet, de autoria de J.K.Rowling, veio como uma resposta a uma matéria publicada em 2020, entitulada “pessoas que menstruam”. Pela primeira vez, a autora se pronunciou em defesa das mulheres e questionando o avanço da pauta trans.

Deu-se início a uma série de ataques a autora a acusando-a falsamente d transfobia.

🚩Atores da saga Harry Potter foram a público criticar a escritora, queimas de livros foram promovidas e diversas ameaças foram feitas à sua pessoa, mas J.K nunca mais recuou: assumiu seu compromisso nessa luta e segue até o momento usando sua influência e visibilidade para lançar luz à totalidade da questão trans - incluindo o fenômeno da destransição. 

O fato é que esse posicionamento tem levado muitos a se perguntarem: seria a J.K. Rowling feminista radical?

🚫A resposta que damos é não! 

J.K. Rowling faz um trabalho incrível com mulheres vítimas de violência doméstica e está usando sua voz para dar visibilidade para a misoginia e os absurdos do transativismo, mas só isso não diz que ela é uma feminista radical.

🙋🏿‍♀️De fato as feministas radicais parecem ser as únicas corajosas o suficiente para criticar e enfrentar os delírios do transativismo (e por isso sermos tão atacadas).

Entretanto, o feminismo radical trata-se de um movimento político com método, metodologias e estratégias, ele tem definições claras, como reconhecer as mulheres enquanto classe sexual, e pautas bem definidas, como a abolição da prostituição, pornografia e da heterossexualidade compulsória.

🙇🏽‍♀️Nossa luta é pelo fim da existências das classes sexuais, somos mulheres que lutam por mulheres.

♀️Toda nossa gratidão à força e ao posicionamento da Joanne, suas ações pelas mulheres, sem dúvida é uma grande aliada, caso seja seu desejo um dia se unir a luta feminista radical será muito bem vinda.
O terceiro texto lido no Clube de Leitura Radical, O terceiro texto lido no Clube de Leitura Radical, A Transformação do Silêncio em Linguagem e em Ação, foi um outro momento de intensa troca vivida.

Audre faz um registro da sua tomada de consciência em relação a importância de falar, de se manifestar e se fazer ser ouvida, de forma a não ignorar, nesse processo, que os sentimentos, como a dor e o medo, são expressões naturais daquelas que ousam fazer política feminista, e se utilizam daquilo que entendem ser necessário para colocar em prática as ações concretas que buscam, apesar dos limites pessoais e sociais que enfrentam.

O medo de não sermos compreendidas, sabendo que dentro da socialização feminina, não somos incentivadas a falar de forma direta, lúcida e assertiva sobre nossas conclusões, dúvidas, incômodos e percepções, faz com que muitas mulheres se calem e esperem que outros falem por elas. 
A dor e o medo então precisavam ser sentidos, compreendidos e enfrentados, para não se tornarem obstáculos para as ações buscadas.

Não tratamos de individualidades enquanto movimento político e social, mas não devemos nos esquecer que travamos individualmente, desafiando diariamente nossos limites e medos, a luta coletiva por emancipação.

Para ela, se expressar, ainda mais fazendo parte de uma minoria racial: - negra, fazia com ela tivesse consciência da sua visibilidade gritante em uma maioria branca, como da sua invisibilidade: - negra.

O feminismo é um movimento vivo, ele é social, político e tem desafios constantes, como romper o tão limitado, mas ao mesmo tempo confortável, silêncio.

O que vivemos, o que experimentamos como mulheres, são as engrenagens dessa luta e não podem ser descartados.

Quando falar?
Quando calar?
Quando gritar?

Vamos somar nossas vozes.

#ClubedeLeituraRadical
#AudreLorde
#Feminismo
#GARRaFeminista
No nosso segundo encontro do Clube de Leitura Radi No nosso segundo encontro do Clube de Leitura Radical, lemos juntas o texto A poesia não é um luxo, escrito por Audre Lorde em 1977. 📚

🙋🏿‍♀️Nele ela fala da poesia como expressão da voz da mulher, em especial, a mulher negra, que encontra no transbordar dos seus sentimentos a força necessária para transformá-las em palavras, que serão suas armas de luta e protesto.

A poesia não é um luxo porque ela é sobrevivência, é o lado escuro e ancestral das mulheres que tornam suas palavras luz e intimidade.♀️

🚶🏾‍♀️Poesia é expressão, para ela Audre, uma poeta, negra e lésbica, é a forma de registrar suas convicções, suas paixões, sua passagem pelo mundo, sua voz...

📍Esse texto nos intrigou porque Lorde afirma que não existem ideias novas, assim como a dor é a mesma sentida desde sempre, ela não se altera.

👭E depois de muitos debates e trocas de impressões, não conseguimos chegar a uma conclusão, talvez nunca tenhamos uma, porque é esse o poder da poesia, não ter um fim, não servir para entregar respostas, sim para fazer ferver desejos, ideias e ideais, para que sejamos capazes de fazer acontecerem revoluções.

#ClubedeLeituraRadical
#AudreLorde
#Feminismo
#GARRaFeminista
Alou! Alou mulheres!!!! Olha essa oportunidade mar Alou! Alou mulheres!!!! Olha essa oportunidade maravilhosa!!! 😃😍💜

👩🏾‍💻Você que não se inscreveu na o Curso Destrinchando o Feminismo Radical, mas quer muito fazer a aula 1,: - Definindo o Feminismo Radical-, a hora é agora!!!! ⏱️

📍Abrimos 5 vagas só para quem quer assistir a essa aula, que acontecerá dia 07/05 (sábado), via Meet, de 14 as 17 horas. O pix para pagamento está disponível na ficha de inscrição.📍

📚Assim que a inscrição for feita (link para inscrição na bio), você receberá o link com o material de estudos.

👭As aulas não serão gravadas, você pode se inscrever para quantas aulas quiser e receberá o certificado de cada da aula.

Vem estudar com a gente!!!
Período de inscrições: 02 a 06/05

#DESTRINCHANDOOFEMINISMO
#GarraFeminista 
#feminismo
♀️Simone de Beauvoir, apesar de ter escrito em ♀️Simone de Beauvoir, apesar de ter escrito em o Segundo Sexo que havia algo na sociedade que determinava os papéis sociais que seriam impostos aos homens e as mulheres, causando com isso a diferença de tratamento, acesso e possibilidades, entre os nascidos no sexo masculino e as nascidas no sexo feminino, nunca usou a palavra gênero. Mesmo ficando claro em sua obra a imensa crítica a essa construção social.

📍O termo gênero para dar nome ao construto social dos papéis designados para homens e mulheres, surgiu nos anos 1950, quando o Dr. John Money, da Universidade John Hopkins, a utiliza no estudo da redesignação sexual de pessoas intersexuais. Neste caso, ele buscava que elas manifestassem comportamentos "naturais" do sexo feminino ou do masculino.
Entretanto, isso não aconteceu, fazendo ele perceber que as pessoas precisavam ser ensinadas a terem determinados comportamentos, que eles não eram naturais ao indivíduo, desta forma nasce a terapia de “reorientação do gênero”, que se somaria a de "redesignação sexual".

📍A teoria Queer que tem como base a defesa de que o gênero é algo fluido, socialmente construído e  performado.
Ela começou a tomar forma em 1980, com Teresa de Lauretis, que tratou das "tecnologias de gênero", que seria tudo aquilo que se conforma com os papéis sociais.

📍Em 1985/86, Judith Butler, uma de suas mais conhecidas representantes, passa a defender a "performatividade de gênero" que seriam atos dentro das normas de gênero, em que os corpos adquirem sua aparência de gênero, assumindo-se como corpo-homem ou corpo-mulher, em uma série de atos que são renovados, revisados e consolidados no tempo. Defendendo o gênero como uma expressão do indivíduo na sociedade.

📍Lendo essa breve explicação sobre o significado do gênero para o Queer, é possível perceber que ao contrário da ideia revolucionária de libertação do gênero como forma de romper com um sistema hierárquico de subjugação das mulheres, defendido pelo feminismo radical, o Queer defende a sua reforma, do binarismo a multiplicidade de gêneros. O que não revoluciona a construção social e nem destrói o patriarcado, apenas dá a eles novas armas para a manutenção das opressões.
♀️Queríamos conseguir denunciar todas as viol ♀️Queríamos conseguir denunciar todas as violências sofridas pelas lésbicas.
Mas sabemos que a grande maioria delas sequer chega a ser denunciada, quem dirá, registrada.

📍A lesbofobia é uma forma de aniquilação.

♀️Queríamos poder gravar nome por nome, dizer a cada uma que não serão esquecidas.
Mas sabemos que muitas estão invisíveis até para quem as cerca.

📍A lesbofobia sufoca.

♀️Queríamos dizer à Amanda, quando ela foi humilhada no provador de uma loja de departamentos, que a humilhação que ela sofreu nos machucou também.

♀️Queríamos que Júlia Mendes soubesse que quando o segurança do metrô socou a porta para que ela saísse do banheiro feminino, que essa violência doeu profundamente em nós.

♀️Queríamos que Thaylane soubesse que, quando ela foi ferida, nós queríamos poder abraçá-la para que ela sentisse que não estava sozinha.

📍A lesbofobia mata! Luana Barbosa presente!

♀️Queríamos que cada lésbica pudesse SER sem medo.

♀️Queríamos que todas as lésbicas soubessem que nos importamos.

🚶🏽‍♀️E que, quando nós lutamos contra os papéis impostos pelo gênero, é para que todas as mulheres sejam livres.

♀️E lésbicas são mulheres.

📍São mulheres de cabelos longos, são mulheres de cabelos curtos, são mulheres de bermuda, são mulheres com esmalte roxo, são mulheres de mãos dadas com outras mulheres, são mulheres andando sozinhas na rua, são mulheres mães, são mulheres que não desejam ser mães, são mulheres andando de bicicleta, são mulheres fortes, são mulheres frágeis, lésbicas são mulheres!👩‍❤️‍👩

#GARRaFeminista
#lesbicassaomulheres 
#lesbofobia 
#feminismo
♀️Recentemente foi a Verônica Moraes, do PDT, ♀️Recentemente foi a Verônica Moraes, do PDT, que foi publicamente exposta por uma pessoa transidentificada, por ter se posicionado quanto a necessidade de proteger as pautas que atingem mulheres e crianças.

♀️Aleta Valente (Miss Febem), uma artista que retrata corpos e situações do cotidiano feminino, foi expulsa de uma festa após alguém ter gritado "transfóbica" e esse ter sido o combustível usado para um imenso ataque contra ela.

♀️J.K.Rowling, a escritora mundialmente conhecida, tem sido atacada, até mesmo desconvidada de eventos que tratam sobre a sua obra, desde que passou a se posicionar sobre gênero e sexo não serem sinônimos e a necessidade de que esse entendimento não se perca.

🙇🏽‍♀️Provavelmente alguma mulher já foi acusada de algo similar no dia de hoje, por também ter defendido o direito das mulheres e meninas com base no sexo.

📍O transativismo coloca a vida das mulheres em risco, ao exigir que corpos masculinos sejam vistos e tratados como femininos, e assim forçam, chamando violência de inclusão, que: - banheiros sejam partilhados, presídios sejam invadidos, cotas de 30% em partidos políticos subtraídas, bolsas de estudo transferidas, times femininos fragmentados, dentre outros temas que, atingem diretamente as meninas e mulheres.

♀️Há motivos históricos específicos para o feminismo lutar pela emancipação das mulheres, está na opressão sofrida, via de regra, em razão nosso do sexo e da nossa capacidade reprodutiva presumida. É uma violência direcionada e determinada pelo fato de sermos seres humanos do sexo feminino.

📍Nem mesmo as mulheres que se autodeclaram homens estão de fora desse ciclo de violência, tanto que a maioria se destaca por engravidar e parir, vendendo a falácia de que homens também podem gestar.

♀️Fiquem atentas e não percam de vista direitos tão arduamente conquistados por nós mulheres, não acreditem nessa culpa que estão tentando nos impor por termos nascido "cis" (no corpo compatível com o gênero imposto), pois é exatamente esse corpo que nos torna alvo da misoginia que mata, estupra, agride, menospreza, silencia, apaga, e tem sentenciado, a todas nós, a um massacre dos nossos direitos coletivos.

#Feminismo
#GARRa
Seguindo para o nosso último post sobre o primeir Seguindo para o nosso último post sobre o primeiro capítulo do nosso clube de leitura. 🙇🏽‍♀️

Essa frase nos faz pensar na grandeza das mulheres revolucionárias, presentes em tantos - para não dizer todos - os movimentos sociais, mas que vem sofrendo uma tentativa sistemática de apagamento da história. Audre Lorde era uma revolucionária, como tantas feministas que vieram a nossa frente também o são.♀️🙋🏿‍♀️

No entanto, também nos alerta para o racismo, que se faz presente dentro dos movimentos sociais, a consequente omissão por parte de grupos feministas diante da luta antirracista. É importante termos em mente que o feminismo é para todas as mulheres e, portanto, combater o racismo é, sim, um dever feminista. Nas palavras da própria Lorde: "não serei livre enquanto alguma mulher for prisioneira, mesmo que as correntes dela sejam diferentes das minhas". 🤜🏽🤛🏽♀️

📚Esse texto serve como convite para refletirmos sobre as mulheres revolucionárias - e para nelas buscarmos inspiração; sobre o racismo e como nós enquanto feministas, organizadas ou não, temos somado para a luta antirracista; e também um convite para seguirmos adiante a leitura dessa importante obra de Audre Lorde! 

Fiquem ligadas no nosso próximo encontro, em 25/04, quando discutiremos os capítulos "A poesia não é um luxo" e "A transformação do silêncio em linguagem e ação"! 🚶🏾‍♀️🚶🏽‍♀️🚶🏻‍♀️

Seguimos na luta!

#ClubedeLeituraRadical
#AudreLorde
#GARRaFeminista
#Feminismo
Seguindo nossa leitura crítica do capítulo "Apon Seguindo nossa leitura crítica do capítulo "Apontamentos de uma viagem a Rússia", pudemos refletir um pouco sobre a globalização, o imperialismo e a consequente dominação cultural que os Estados Unidos exercem sobre o mundo. Hoje, quatro décadas após Audre ter escrito essa frase, ela nos parece ser igualmente relevante. E essa dominação se dá não somente no campo da produção cultural propriamente dita, com a mídia exercendo importante papel, mas também no campo ideológico, como se vê pela forte influência de ideologias neoliberais se espalhando ao redor do globo. 🙇🏽‍♀️♀️

📚🙋🏿‍♀️É interessante considerar que, se por um lado Lorde é uma cidadã dos EUA - país que impõe suas normas sobre os demais do globo - por outro, ela é, marginalizada nesse mesmo país, por ser uma mulher negra, feminista, socialista e lésbica. Esses fatores perpassam toda a obra de Lorde e são importantes fontes de reflexão para nós mulheres de esquerda.

👩🏾‍💻Audre dizia que não se sentia pertencente a nenhum lugar, por também, ser filhas de imigrantes caribenhos, o que a fazia se sentir estrangeira em seu país.

Quantas de nós também experimentamos essa mesma sensação, de não caber em lugar nenhum? ♀️

#ClubedeLeituraRadical
#AudreLorde
#GARRaFeminista
#Feminismo
Sobre nosso primeiro encontro do Clube de Leitura. Sobre nosso primeiro encontro do Clube de Leitura...🙇🏽‍♀️

No dia 11/04/22 aconteceu o primeiro encontro do nosso Clube de Leitura Radical, sendo o livro escolhido “Irmã Outsider”, da Audre Lorde. Seguindo a ordem do livro, debatemos sobre “Apontamentos sobre uma viagem à Rússia”, o primeiro capítulo da obra. 📚

Originalmente, o capítulo foi escrito em 1976 – ou seja, em meio à Guerra Fria - , a partir de uma viagem que Audre fez à União Soviética para uma Conferência de Escritores Africanos e Asiáticos. 

♀️A autora, uma socialista assumida, entretanto, oriunda dos Estados Unidos da América – o polo capitalista do mundo – experimentou um choque cultural ao visitar territórios socialistas (que englobaram não só a Rússia, mas também o Uzbequistão). 

🙋🏿‍♀️Esse foi importante ponto no nosso debate, uma vez que o conflito capitalismo x socialismo perpassava várias esferas da narrativa de Audre, como o acesso à saúde, educação e segurança. E não menos importante, o comportamento da população local, a forma com que fatores históricos, políticos e econômicos alteram a maneira de ser e viver das pessoas de uma região.🙋🏻‍♀️🙋🏼‍♀️

O trecho que agora trazemos mostra uma Audre Lorde admirada pela forma digna e consciente que as pessoas envelhecem na Rússia, algo que ela deseja aprender e nunca mais perder.👩🏾‍💻

♀️É comum na obra dela falar sobre a passagem do tempo e a necessidade de desmistificar a velhice para as mulheres, que são as que mais são julgadas e apontadas por suas rugas, cabelos brancos, menopausa e demais questões que nos atravessam a medida que os anos passam.

📚Pelo primeiro encontro e possibilidades de debate proporcionados, ficou evidente para nós que ler Irmã Outsider irá nos impactar ainda mais do que imaginávamos.

#ClubedeLeituraRadical
#AudreLorde
#GARRaFeminista
#Feminismo
Encerrando as publicações sobre o curso Destrinc Encerrando as publicações sobre o curso Destrinchando o Feminismo, faremos uma breve apresentação de quem são as membras responsáveis pela idealização, desenvolvimento e execução desse projeto. ♀️🔥 

Há bastante tempo viemos planejando com muita dedicação como apresentar e dar um curso sobre o feminismo radical para vocês, e achamos importante mostrar quem são as agentes desse processo. 💜

Lembrando que as inscrições já se encerraram por preenchimento do número de vagas, mas que em breve lançaremos algumas vagas para as aulas individualmente. 📚👩🏾‍💻🙋🏼‍♀️🙋🏻‍♀️🙋🏿‍♀️

#CursoDestrinchandooFeminismo
#GARRaFeminista
#Feminismo
Como sequência da postagem anterior, apresentamos Como sequência da postagem anterior, apresentamos a ementa do curso Destrinchando o Feminismo. 👩🏾‍💻🙋🏻‍♀️
Arraste as imagens para o lado para ver o conteúdo que será trabalhado em cada aula!➡️📚

♀️♀️Cada uma delas será desenvolvida e ministrada por duas de nossas membras.
Todo o conteúdo está sendo cuidadosamente pensado para que haja um aprendizado mais efetivo e abrangente da pauta feminista radical por parte das participantes.🙋🏿‍♀️

📍Haverá emissão de certificado.
📍Enviaremos material de apoio para estudo anterior as aulas.

🗣️TODAS AS VAGAS JÁ FORAM PREENCHIDAS 🙅🏽‍♀️posteriormente abriremos algumas vagas para cada aula sem separado.
FIQUEM DE OLHO!!!🙇🏽‍♀️

 Venham aprender com a gente! 🏃🏾‍♀️💜♀️📚

#GARRAFEMINISTA
#DESTRINCHANDOOFEMINISMO
#FEMINISMO
#CURSOFEMINISTA
Como coletiva que se compromete com a luta de base Como coletiva que se compromete com a luta de base, defendemos que o estudo contínuo da teoria feminista é essencial para orientar a prática da militância. 🙋🏿‍♀️👩🏾‍💻📚

Desde seu início a Garra passou por muitos processos e mudanças, cada membra trazia consigo ideias que geravam novas ações e novos conhecimentos. Internamente a coletiva nunca deixou de estudar a teoria feminista e debater os assuntos importantes para a luta das mulheres, sempre com o norte de desenvolver nossas concepções políticas. ♀️🙋🏻‍♀️

Após alguns anos vimos a necessidade de trazer para as mulheres da cidade de BH nosso acúmulo interno, e criar um grupo de estudos sobre feminismo radical, já que esse estava em um momento de expansão e havia uma demanda para a formação de base. 🙋🏿‍♀️♀️

📚O grupo de estudos da GARRa feminista surgiu então em 2018, foram 10 encontros mensais, e tivemos todas as vagas preenchidas, ao todo contávamos com 15 mulheres a cada encontro.  

♀️♀️Nesse sentido, nós, membras da GARRa Feminista, apresentamos com empolgação o curso DESTRINCHANDO O FEMINISMO, que vem sendo desenvolvido por nós há mais de 1 ano.🙋‍♀️

📍As aulas serão ministradas via plataforma virtual (Meet), aos sábados, quinzenalmente, de 14 às 17 horas, tendo início dia 07/05 (sábado). 

📍A aulas ministradas no curso serão:
1) Definindo o Feminismo Radical 2) História e Ação Feminista; 
3) Perspectivas Lésbicas;
4) Feminilidade e Misoginia; 
5) Confrontando Divergências Políticas
6) Autonomia dos Corpos Femininos.

📍As interessadas podem obter o curso completo, por R$120 reais pelas 6 aulas, ou a aula individual, no valor de R$50 reais. O pagamento pode ser a vista ou parcelado no pix (informado na ficha de inscrição que está na bio).

📍Haverá um limite de 15 inscrições, sendo 3 sociais (baixa renda). 
Para obter a inscrição social, deve-se responder no formulário de inscrições (link na bio), igual para todas, sobre o interesse no curso e por que se enquadra no quesito cota social.

👩🏾‍💻📚As inscrições abrem hoje, 12/04/2022 e ficarão abertas até 22/04/2022.

🏃🏼‍♀️Não percam!

♀️A inscrição para a aula individual estará disponível apenas na semana da aula, breve mais detalhes.
Publicar um texto que fala, diretamente, sobre res Publicar um texto que fala, diretamente, sobre responsabilizar mulheres quando suas ações causam prejuízo/danos a outras mulheres e para o movimento feminista, foi um desafio imenso de coragem, fomos confrontadas por nossos medos, limites e convicções.

Internamente, os debates na coletiva foram intensos, profundos e dolorosos, sabíamos que não poderíamos mais compactuar com esse ciclo adoecido pelo temor de nos posicionarmos, entretanto, achar o tom desse posicionamento exigiu muita energia de todas nós. Afinal, não queríamos falar sobre punir mulheres, como não falamos, mas tínhamos consciência que ultrapassar a linha para plantar a semente de que responsabilização não é culpabilização, traria embates e rompimentos, como de fato ocorreram.

Inspiradas por Audre Lorde, Joe Freeman, Gerda Lerner, Margarita Pisano, Denise Thompson e demais feministas que não se calaram diante confrontos necessários com outras mulheres, ao trocarem cartas e apontarem em seus trabalhos, quanto às suas discordâncias com os posicionamentos de outras, ousamos romper o silêncio e enfrentarmos juntas esse tema tão evitado, controverso e necessário.

Por essa razão somos entusiastas na defesa da necessidade de mulheres se unirem em coletivas feministas, para que trabalhem juntas e construam espaços de formação política. Apenas organizadas somos capazes de formar uma frente sólida o suficiente para aplicarmos no mundo a mudança que almejamos.

O feminismo é uma luta coletiva.

#GARRAFEMINISTA
#LUTACOLETIVA
#FEMINISMO
A raiva é negada para as mulheres, se somos firme A raiva é negada para as mulheres, se somos firmes, impositivas e conscientes do que falamos, logo as plaquinhas de "descontroladas", "surtadas", "loucas" e "barraqueiras" são colocadas em nós.

É através de tanto preconceito com as mulheres que têm coragem, que o feminismo radical tem sido atacado com tantas difamações, porque é fácil odiar uma mulher que encara, de cabeça erguida, os obstáculos.

Essa é uma das razões que nos fez vir a tona e, publicamente, pedir um basta para a ausência de responsabilidade das feministas com o feminismo, de mulheres com outras mulheres e do movimento com a mudança social a que se propõe.

No texto publicado, gritamos ao mundo: RESPONSABILIZAÇÃO NÃO É CULPABILIZAÇÃO, e não é mesmo! Entretanto, pelo temor de avançar, feministas estão lendo "reconheça suas falhas, recue, repense e mude sua postura" e entendendo "prisão! linchamento! fofoca! punitivismo". 
O que é lamentável! 
Mesmo que previsível.
Já que fomos socializadas para sermos silenciosas, maternais e docilizadas.

Nós, como muitas que nos cercam, estamos com raiva, estamos frustradas, cansadas e decepcionadas que estejamos sendo aconselhadas a ignorar, a nos calar, a deixar para lá, estão nos pedindo para esquecer que para todos os atos existem consequências.
 
Como isso pode ser feminismo?

Mas como bem escreveu Audre Lorde, é em momentos como esses que descobrimos quem são nossas aliadas com as quais discordamos e quais não são nossas aliadas.

Ser responsável é o maior ato de amizade política que podemos ter umas com as outras.
Não há confiança sem responsabilidade.
Não há construção sem responsabilidade.
Não há solidariedade sem responsabilidade.

Chega desse feminismo esvaziado em sentido, vitimista, melindroso, que prefere ignorar sua obrigação com a sociedade. E nossa obrigação com a sociedade também está na nossa mudança.

Pedir por responsabilidade não é ignorar os feitos, conquistas e importância de nenhuma mulher, muito menos, "jogá-la na fogueira", quem leu uma linha de Audre Lorde, por exemplo, sabe que ela, por carta, apontou as falhas no discurso, na pesquisa e na publicação de Mary Daly, e essa carta, foi uma grande ação feminista!

#feminismo
SOBRE FEMINISMO E ENGANAÇÕES: A URGÊNCIA DO MOV SOBRE FEMINISMO E ENGANAÇÕES: A URGÊNCIA DO MOVIMENTO FEMINISTA DE DEMARCAR A DIFERENÇA ENTRE DETONAÇÃO E RESPONSABILIZAÇÃO 
(link do nosso texto na bio)

O feminismo radical é um movimento vivo, construído por mulheres que, bebem da fonte das teorias cunhadas por Sheila Jeffreys, Andrea Dowrkin, Margarita Pisano, Audre Lorde, Denise Thompson, Joe Freeman, Adrienne Rich e outras, para, juntas avançarmos nas lutas travadas por nossas precursoras.

Uma das maiores características do movimento radical é o de considerar mulheres enquanto uma classe, portanto, evitamos individualizar discursos, por isso, em muitos momentos, temos de primeiro analisar o caso concreto, para só depois, expôr nossa opinião sobre, para que nossas palavras sirvam ao todo, ao que de fato importa: o feminismo radical enquanto luta revolucionária para a verdadeira mudança social que almejamos.

Desejamos que sejamos amigas políticas e que tenhamos condições de proteger umas as outras, mas não podemos mais fazer isso ignorando mentiras, violência, perseguições, enganações e demais traições na nossa confiança.

Desta forma, a GARRA Feminista inicia, publicamente, um debate que tem sido reservado aos bastidores: nossa responsabilidade enquanto feministas de não usarmos a "broderagem masculina" para fingir que os erros, falhas e abusos cometidos por mulheres não atingem outras mulheres e prejudicam, seriamente, todo o movimento.

Não temos a solução feminista para sermos capazes de responsabilizar sem culpabilizar, entretanto, temos certeza, depois de tantos fatos desagradáveis que nos rodeiam há anos, que a omissão em nome de uma falsa sororidade, não nos serve mais.

Temos de, munidas de coragem e cientes que nossa missão não é destruir a honra de nenhuma mulher, avançar para a responsabilização sem culpabilização, fazendo isso como as mulheres revolucionárias que somos.

Estamos tocando em um ferida aberta, que necessita de cuidados, do contrário, o movimento se tornará um lugar de desconfianças veladas e nenhum diálogo.

Dialogar não é fofocar.
Exigir responsabilização não é hostilidade horizontal.

O debate apenas começou e estamos pronta para fazê-lo de forma política, sem vítimismo.
O que é ser gorda, por definição? É ter um aum O que é ser gorda, por definição? É ter um aumento de adiposidade no corpo. Pronto. É isso. Mas por que essa característica tem tanto valor agregado? 🙇🏽‍♀️

Pensando em saúde, que é a resposta imediata de muitos, não há sentido - porque nenhuma outra doença é estigmatizada como a obesidade. 🚫

Pensando em valor moral, também não faz - há diversos motivos que levam pessoas a serem gordas, inclusive metabólicos, socioculturais, econômicos, políticos e psiquiátricos. O que comemos, quanto comemos e quanto gastamos de energia é resultado de um intrincado e complexo sistema. O indivíduo não é o único agente nesse processo. 🙋🏿‍♀️

A verdade é que esses e outros argumentos falhos são tão naturalmente aceitos porque eles se sustentam num pensamento cultural amplamente reforçado: é feio. 
Todas as demais valorações negativas surgem daí. 
Chegando nessa fonte, basta nos perguntamos, como um exercício rotineiro, necessário e libertador: a quem serve essa ideia? 🚶🏽‍♀️

📍Lembremos que se vivemos em uma sociedade patriarcal, a cultura é produto dela. Ditar o que é belo serve única e exclusivamente aos homens e às instituições das quais eles lucram. Eles ganham não só ao vender seus produtos e serviços, mas principalmente ao reforçar a diferença de gênero, por eles criadas, para manterem-se no poder sobre as mulheres. 

♀️Nesse sentido, a busca pela magreza integra as práticas de feminilidade. E é por isso que as mulheres que são o verdadeiro alvo: elas que mais perdem tempo, energia e oportunidade de emprego, empobrecem, se mutilam, se punem, têm sua autoestima reduzida, são agredidas e se agridem, desenvolvem transtornos psiquiátricos e até morrem. 

👩🏾‍💻Para ler mais reflexões sobre esse debate, vá ao nosso site, publicamos o texto "Gorda", que se debruça nesse tão complexo e necessário assunto.

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Para as mulheres as práticas que envolvem dor e s Para as mulheres as práticas que envolvem dor e sacrifícios, como:  depilação, pinçar sobrancelhas, reaprender a usar os dedos em razão das unhas alongadas com acrílico, horas em pé em saltos altos e mais uma diversa relação de "rituais de beleza", são tratadas como naturais e necessárias. 💅🏽💄🙇🏽‍♀️

A demarcação social dos "rituais de beleza" é misógino, tanto que autocuidado e amor próprio, para a mulher, passa por submeter cada pedaço do seu corpo a alterações estéticas: cor das unhas, pêlos corporais, formato dos lábios, cheiro da sua vagina, textura dos cabelos, peso na balança, tudo é vigiado e modificado. ♀️🚶🏽‍♀️

O sentido da vida das mulheres parece estar traçado por camadas de rímel, batom, sombra, blush, base e contorno. 📍

E mesmo que haja um movimento para mudar a rota, as ruas em volta parecem sem saída.

Há saída? 🚫🙅🏽‍♀️

Imagem: Katja Mayer

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A Grupa Ação e Resistência Radical Feminista – GARRa Feminista – é uma coletiva de mulheres feministas radicais atuante em Belo Horizonte – MG

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